Em algum lugar no verão passado fiz este couscous de quinoa que ficou vagando no reino perdido dos posts inacabados. Hoje resgato sua memória, malemá lembrando os ingredientes e chutando os passos do preparo, no entanto, com a lembrança precisa de como este jantar me agradou.
Ocasionalmente tenho surtos de idéia fixa e não sossego enquanto não satisfaço minha vontade disto ou daquilo. Por exemplo, desde a semana passada meu objeto de desejo é espinafre. No domingo comprei um lindo maço verde fresco enorrrme e não vejo a hora de chegar em casa e cozinhá-lo com cogumelos portobelo e cebolas para o recheio de um sanduíche no jantar.
Às vezes fuço na internet e nos meus parcos livros até encontrar aquela receita maravilhosa que parece ter sido publicada especialmente para mim, como esta do espinafre que encontrei aqui . Outras vezes simplesmente utilizo o que tenho em casa e resolvo sem rodeios a minha refeição libertária. Foi este o caso do couscous: idéia fixa em couve-flor, calor senegalês e mato fresco dando sopa na geladeira.
Quinoa é um salva pátria no verão: seu cozimento é rápido e é bom de comer frio ou quente. Se você cozinhar apenas na água, sem tempero algum, uma quantidade razoável para uma semana, poderá armazená-lo num recipiente com tampa na geladeira e utilizá-lo em combinações diversas de temperos, para reforçar uma salada ou encorpar um salteado de legumes, por exemplo.
Assim que, nesse dia longínquo ainda me lembro que foi só acrescentar o quinoa já cozido às cebolas refogadas em azeite, sal e pimenta do reino moída na hora, e depois os pequenos floretes de couve flor cozidos al dente no vapor. Por fim, salpiquei um tanto de gergelim branco e preto e voilá: desejo satisfeito, idéia fixa libertada!
Para acompanhar o couscous uma salada de rúcula, alface americana, beterrabas, cenouras e rabanetes finamente fatiados com gergelim e aceto balsamico.
Simples, fresco e saboroso :-)
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